sábado, 7 de maio de 2011

A JAQUEIRA


Jaqueiras e mangueiras.
Sombras agradáveis e aconchegantes,
Muitos descansam e outros estudam.
Mas poucos percebem a sua beleza.

Um dia por acaso,
Algo diferente aconteceu
Uma jaqueira enfeitada
De repente apareceu.

Eram flores muito lindas
E de longe se destacavam
Pois naquele lugar
Somente ela assim estava.

Admirando a sua beleza
Surpresas ficaram
Pois jaqueira como aquela
Jamais encontraram.

Diante da situação
Resolveram investigar
E ao desvendar
Encantados puderam ficar

As plantas solidárias
Puderam se auxiliar
Enquanto a roseira a enfeitava,
A jaqueira permitia a elevar.

Na vida devemos ser
Como a roseira e a jaqueira
Que serve ao seu próximo
Com carinho e muita beleza.
Autora: Sirlane Franco

A BORBOLETA


Era uma vez um pequeno ovinho em uma folha, com o passar do tempo, nasceu uma pequena lagartinha.
E todos da floresta diziam:
- Nossa! Que bicho mais feio. Ele é nojento. Não quero ser amigo dele.
- Nem eu!
A lagartinha era muito triste e solitária, um belo dia ela conheceu um coelhinho que sempre brincava sozinho e aceitou ser amigo da lagartinha. Eles brincaram muito e se divertiram bastante, até que um dia...
... A lagartinha desapareceu.
O coelho ficou muito triste, procurou, procurou e nada. Após alguns dias apareceu uma linda borboleta na floresta e todos se encantaram com ela.
A borboleta chegou bem perto do coelho e chamou-o para brincar e o coelho perguntou:
- Quem é você?
E a borboleta interrogou:
- Você não se lembra de mim? Eu sou sua amiga, a lagartinha, lembra?
- Mas como você ficou tão bonita assim?
- Eu fiquei bastante tempo no alto daquela árvore e de dentro de mim brotou um novo ser e então após alguns dias eu saí e hoje estou aqui para brincar com o meu grande amigo...
... O importante é isso: estar pronto para a qualquer momento, sacrificar o que somos pelo que poderíamos vir a ser. (Eleanor Roosevelt)
Autora: Sirlane Franco

O ATRASO


Levanto cedo e logo fico pronta para trabalhar, mas o meu filho eu tenho que acordar.
Chamo, chamo e nada adianta. Puxo a perna e vejo o seu olhar:
- Mamãe, me deixa dormir!
Levanta, escova os dentes e o café vai tomar, mas eu já sei que meia hora não vai dar.
Saio de casa, já na hora de lá estar. O meu filho que nada sabe como uma tartaruga se põe a caminhar.
Cheguei à creche e dei-me com a cara na porta, ela estava fechada e sem nenhum aviso haviam deixado.
Com as bolsas e o filho, nas costas coloquei como uma jumenta o caminho peguei, na esperança de na hora lá chegar.
Nada adiantou, e o secretário veio reclamar, pois a ele os pais foram se queixar.
Ele dizia:
- Os pais não querem nem saber o motivo que a fez atrasar.
E com ele eu concordei:
- É verdade, pois eu também não quero nem saber, por que a creche hoje estava fechada e nem um aviso mandou, se o Senhor acha melhor, deve a ela comunicar.
Autora: Sirlane Franco

O BEBADO E O ESPÍRITO


Em um dia de sábado, um Senhor saiu de sua casa para fazer a feira da semana. Como era de costume ele fazia a feira, ia para os bares e bebia até a segunda-feira. Mas quando ele decidia voltar para sua casa, nada o impedia.
O homem sentia como se alguém o chamasse para voltar, mas ele não voltou, seguiu o seu caminho, quando de repente em uma encruzilhada alguém ou alguma coisa o pegou, o homem lutou, lutou e a sua faca não feria aquele ser.
O homem chegou a sua casa com a farinha toda molhada e uma faca na mão, contou a sua esposa e no outro dia voltou ao local. Lá estava o capim todo amassado, seu óculos no local e não havia sangue.
Passado algumas semanas ouviu-se o boato que uma mulher estava com um espírito em seu corpo, o homem foi visitá-la e disse:
– Eu não acredito nisso, é pura mentira!
Então a mulher com aquela voz masculina perguntou ao homem:
– Você não se lembra de mim?
– Não!
– Você já se esqueceu das quedas que eu te dei naquela encruzilhada?
– Que nada!
– Fui eu mesmo, quando você bebe, eu bebo com você. Eu queria beber mais e você não quis voltar então lhe dei aquelas quedas naquela encruzilhada.
Autora: Sirlane Franco.